regimento
interno
Código de condutas e de conflitos de interesse da CWB
Devem os coordenadores gerais estar livres de qualquer conflito de interesse significativo, financeiro e não-financeiro, com fontes pagadores, sejam elas governamentais (como ministérios ou agências reguladoras) ou operadoras/planos de saúde, bem como com a indústria farmacêutica. Considera-se conflito financeiro significativo quase qualquer vínculo não relacionado com trabalho médico na ponta (assistencial). Em organizações de saúde verticalizadas, além de atuar em trabalhos assistenciais, podem ser consultores, desde que muito especificamente visando orientações para elaboração de recomendações CWB ou atuando em projetos de melhoria que decorram dessas recomendações, sempre públicas e amplamente divulgadas. Participações em eventos de fontes pagadoras devem ser necessariamente não remuneradas. Aceita-se o custeio do deslocamento e hospedagem, para eventos abertos à público geral.
Já os coordenadores principais de Grupos de Trabalho e coordenações de sub-projetos que utilizam a marca CWB (como por exemplo, STARS) devem estar livres de conflitos de interesse significativos, financeiros e não-financeiros, com fontes pagadores e indústria farmacêutica. Todo e qualquer conflito de interesse deve ser reportado à Coordenação Geral que avaliará. Participações em eventos de fontes pagadoras devem ser necessariamente não remuneradas.
Para ingresso nas funções de coordenação geral deve o profissional da saúde estar livre dos conflitos de interesse previamente elencados por pelo menos 05 anos. Para ingresso como coordenador de grupo de trabalho este prazo é de 02 anos.
Devem todos os membros de grupos de trabalho e demais colaboradores informar sobre potenciais conflitos de interesse, não existindo restrições à participação, desde que sejam respeitados os princípios norteadores maiores da CWB.
De coordenadores gerais a colaboradores que optarem por estabelecer os vínculos não permitidos, todos devem avisar o quanto antes para substituição ou realocação. Isto deve transcorrer com naturalidade e totalmente desvinculado de julgamentos de valores, representando opções pessoais. Podem e devem continuar apoiando à CWB e atuando das formas cabíveis.
Choosing Wisely | princípios Gerais
Liderança por
profissionais de saúde:
Em oposição à liderança por agências governamentais, planos de saúde ou operadoras(fontes pagadoras em geral).
Em hospitais ou clínicas, pode e deve ser apoiada pela gestão, mas as recomendações técnicas devem partir dos profissionais da ponta (abordagem bottom-up).
Visão centrada no paciente
Foco em qualidade, segurança e equidade
Custo-redução não é o objetivo primário.
Embasamento em evidências:
Isto vale para as terapias ditas alternativas ou complementares, que devem ser avaliadas pela mesma lente científica, e um olhar atento ao custo-efetividade e hierarquização responsável dos sempre limitados recursos(não apenas financeiros) disponíveis para o setor de saúde.
Transparência:
O processo de desenvolvimento das recomendações deve ser público.
Todos os conflitos de interesse devem ser declarados.